NOVO HAMBURGO

1ª Corrida do NAP celebra 19 anos do Núcleo de Apoio Pedagógico

Evento reuniu crianças atendidas pela SMED na manhã deste sábado na Praça do Imigrante

A manhã deste sábado (30/08) foi de movimento e inclusão no Centro de Novo Hamburgo. O Núcleo de Apoio Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação (SMED) promoveu a 1ª Corrida do NAP, atividade que celebrou os 19 anos do núcleo e contou com 110 crianças inscritas, atendidas por meio da rede municipal de ensino.

A corrida ocorreu na Avenida Pedro Adams Filho, junto à Praça do Imigrante, com largada próxima da Rua Lima e Silva e chegada nas bancas. Os participantes foram divididos em grupos de cinco crianças por bateria. Ao final, todos receberam medalhas de participação, entregues em ato que contou com a presença do secretário de Educação, André Luis da Silva, e de representantes da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.

Segundo a coordenadora do NAP, Flaviane Scheffel, a proposta surgiu da necessidade de estimular hábitos saudáveis. “Percebemos que hoje as nossas crianças se movimentam muito pouco, as famílias se movimentam pouco. Trabalhamos muito a partir do brincar e a gente precisa desse movimento. Decidimos fazer a corrida, algo muito em alta e que as crianças gostam muito”, explicou.

O NAP é referência em educação inclusiva no município, atendendo cerca de 300 crianças com necessidades relacionadas ao transtorno do espectro autista, deficiências ou dificuldades de aprendizagem. A estrutura oferece atendimentos especializados em psicologia, psicopedagogia, neuropsicopedagogia, psicomotricidade, vivências psicomotoras e libras. Além disso, promove formações para professores e mantém diálogo constante com docentes e equipes diretivas.

Realizar a corrida no Centro também teve como objetivo dar visibilidade ao trabalho do núcleo e à importância da inclusão. Entre as famílias participantes, esteve a da balconista de farmácia Lauana Dias, mãe de três crianças atendidas pelo NAP: Arthur, de 8 anos, Antônia, de 7, e Miguel, de 6. “A gente pode ver a felicidade estampada no rosto de cada um e é muito importante a gente valorizar esse trabalho”, afirmou.

A mãe também destacou a importância do núcleo. “Para a nossa família foi muito importante. A Antônia e o Arthur são meus filhos adotivos, eles têm uma história bem difícil pelo abandono da mãe biológica. Já o Miguel vem pela questão familiar, para que possamos alinhar os pontos. Eles foram muito bem acolhidos no NAP, tanto eles quanto eu. Eles fazem um trabalho maravilhoso”, relatou.

Sair da versão mobile