EDUCAÇÃO
Professores municipais de Novo Hamburgo decidem manter greve e paralisação deve começar segunda-feira

Assembleia da categoria foi realizada nesta sexta-feira e rejeitou proposta de reajuste somente em 2026
Os professores da Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo se reuniram em assembleia na noite desta sexta-feira (16/05) para decidir se manteriam ou não o estado de greve. Por unanimidade, foi rejeitada a proposta encaminhada pelo Executivo, que previa reajuste apenas em 2026. Assim, a paralisação das aulas nas escolas municipais deve começar nesta segunda-feira (19/05).
Os professores reivindicam reposição salarial de março de 2024 a março de 2025 de 5,2%, e a retirada do Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PELOM) que trata da reforma previdenciária. Em nota, o Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo (SindProfNH), destacou que a greve ocorrerá por tempo indeterminado, mas ressaltou a expectativa de que o Executivo “estará encaminhando realmente uma proposta de recomposição salarial nos próximos dias”.
Na quinta-feira (15/05), a prefeitura havia encaminhado a seguinte proposta para os servidores municipais: em 2026, na data do dissídio, será aplicado o IPCA na revisão geral anual acrescido do aumento real de 2,6%; em 2027, na data do dissídio, será aplicado o IPCA na revisão geral anual acrescido do aumento real de 2,6%. No entanto, não havia previsão de reajuste em 2025, havendo apenas possibilidade de revisão neste ano se a Prefeitura tiver êxito na venda e leilão de imóveis.