NOVO HAMBURGO
3ª Caminhada pela Inclusão reúne público e entidades na Praça do Imigrante
Ação integra a Semana Estadual da Pessoa com Deficiência e busca dar visibilidade à importância da inclusão social
Dezenas de pessoas se reuniram, na sexta-feira (29/08), na esquina da Rua Marcílio Dias com a Avenida Pedro Adams Filho, para a 3ª Caminhada pela Inclusão. A iniciativa, promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos e Cidadania da Pessoa com Deficiência (CMPCD), com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação (SDSH), fez parte da programação da Semana Estadual da Pessoa com Deficiência.
Acompanhados do Capitão América, os participantes seguiram pela avenida em direção à Praça do Imigrante, levando cartazes das organizações de Novo Hamburgo que oferecem suporte às pessoas com deficiência, além de mensagens de respeito e inclusão. Uma moto equipada com caixa de som transmitia um spot informativo, convidando a comunidade a se engajar nas ações. No destino, havia tendas com serviços básicos de saúde e espaços destinados a empreendedores autônomos.
“Essa mobilização tem como propósito sensibilizar a sociedade hamburguense sobre os direitos das pessoas com deficiência, assegurando que tenham acessibilidade e que a inclusão ocorra efetivamente em suas rotinas”, afirma o presidente do CMPCD, Valdair da Rosa Silva, que é deficiente visual. Ele também ressalta que a missão do conselho é garantir que, onde a pessoa com deficiência deseje estar, seus direitos sejam respeitados e ela possa participar integralmente da vida em comunidade.
Presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Carlos Spengler destacou a relevância da presença do público na caminhada, que contou com integrantes da Associação de Lesados Medulares de Novo Hamburgo (LEME), da Associação dos Deficientes Visuais (ADEVIS) e a própria APAE.
Integrante da LEME e envolvido na atividade, Sidnei de Lima pratica basquete adaptado há mais de uma década. Ele relata que começou aos 30 anos e que isso transformou sua trajetória. “Desde então, venho batalhando pelo esporte, buscando ampliar o acesso à qualidade de vida, à saúde e ao paradesporto. Mesmo utilizando cadeira de rodas ou convivendo com alguma limitação, é possível praticar esportes e estar inserido na sociedade. É sobre pertencimento, mostrar que é viável superar barreiras”, afirma.