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CAMPO BOM

ALERTA: 13 casos de dengue já foram confirmados em Campo Bom neste ano

Com aumento de 225% em comparação com o mesmo período de 2023, Município adotou nova técnica de combate ao Aedes aegypti

Campo Bom está em estado de alerta por conta do aumento significativo de casos de dengue — já são 13 confirmados até aqui em 2024, aumento de 225% em comparação com o mesmo período de 2023. O Município é o 19º entre os 497 do RS com maior número de casos no ano, sendo que outros 10 pacientes ainda aguardam os resultados dos exames.

Tudo isso fez com que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) intensificasse as ações de combate ao mosquito da dengue, o Aedes aegypti, adotando inclusive uma nova técnica, a Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI).

 

O que a Prefeitura está fazendo?

Campo Bom faz uso das ovitrampas desde dezembro de 2022, uma espécie de armadilha para ovos do mosquito da dengue, um dos primeiros municípios gaúchos a adotar a técnica. As ovitrampas, um tipo de vaso de planta sem furos com uma palheta com levedo de cerveja, atrai a fêmea do mosquito, possibilitando a coleta e análise dos ovos depositados. Hoje são mais de 100 espalhadas por todo o território municipal, o que permite identificar com precisão os locais onde há a presença do Aedes aegypti.

Os agentes de combate às endemias (ACE) e os agentes comunitários de saúde (ACS) são responsáveis pelo processo de monitoramento e orientação da população para o combate ao mosquito da dengue dentro das áreas de suas respectivas unidades de saúde.

É importante destacar que o uso do fumacê não é indicado há mais de 15 anos, por isso o Município utiliza o UBV com Cielo, produto fornecido pelo Ministério da Saúde e repassado pelo Estado. Critérios rigorosos, não definidos pela Prefeitura, devem ser seguidos para a aplicação. O bairro Paulista já recebeu o inseticida em 2024 por ser o bairro com o maior número de casos.

Mais recente técnica adotada, a BRI foi usada pela primeira vez nesta quarta-feira (07), na Emef Marcos Silvano, no bairro Paulista. Trata-se da aplicação do produto nas paredes, rodapés, pilastras e locais estratégicos onde é mais comum que os mosquitos repousem. Uma vez aplicado, o inseticida cria uma película que age durante quatro meses.

 

Você é importante no combate ao mosquito da dengue

A conscientização do cidadão é fundamental para o combate efetivo ao Aedes aegypti. Não deixar água parada, usar repelente, receber os agentes de saúde e denunciar possíveis focos do mosquito da dengue (WhatsApp 51 99668-8442) são algumas das ações que ajudam a diminuir o número de casos.

É importante também ficar atento aos sintomas da doença e procurar a unidade de saúde mais próxima. Os casos de pacientes reincidentes, que já tiveram dengue, tendem a ser mais graves, com risco de morte. Dois óbitos foram registrados no RS em 2024 até aqui, com 2.720 casos confirmados.

 

Quais são os principais sintomas?

Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos), dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarréia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

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