Capacitação em armas longas é realizada pela Guarda Municipal

Corporação hamburguense concluiu curso com dez agentes através de parceria com clube de tiro de Portão

A Guarda Municipal de Novo Hamburgo concluiu, na tarde desta terça-feira (22/04), a capacitação para o uso de armas longas de dez agentes da corporação. O treinamento foi realizado em duas etapas: a primeira, na semana passada, no estande de tiro da sede da Guarda, com o uso de espingardas calibre 12, e a segunda, na Hunter Academia de Tiro, em Portão, com a carabina CTT 40.

Esses tipos de armamentos são utilizados em patrulhamentos, blitze e operações especiais, conforme explica o guarda municipal André Alexandre dos Santos Ricardo, um dos instrutores da capacitação. Esta foi a terceira turma a passar pelo treinamento na história da corporação.

Para que os guardas possam utilizar as armas, é necessária a validação da Polícia Federal. “É exigida uma prova teórica, que já foi aplicada, e uma avaliação prática, da qual somos os avaliadores. Os disparos são realizados em alvos conforme a Instrução Normativa (IN) 111, e os resultados são encaminhados à PF, que dá o aval para o uso do armamento”, detalha o GM Alexandre.

A IN 111 da Polícia Federal estabelece os procedimentos para a emissão dos comprovantes de capacitação técnica para o manuseio de armas de fogo. A atual gestão pretende ampliar a oferta do curso, tornando-o anual, com o objetivo de capacitar todos os agentes, afirma o diretor Emerson Edinei Lopes.

O diretor Edinei destaca que, desde os primeiros dias de atividade, em 1992, a Guarda Municipal tem primado pela qualificação constante de seus agentes. “Temos em nosso quadro um grupo de instrutores das mais diversas disciplinas, sejam operacionais ou administrativas. A corporação auxilia ainda na formação e qualificação de outras guardas e forças de segurança pública”, afirma.

A parceria com o clube de tiro em Portão, intermediada pela corporação com o gestor da Hunter, João Corrêa, foi fundamental para a realização da segunda etapa da capacitação. Por conta de um decreto municipal, armas de determinado calibre não podem ser utilizadas no estande da corporação. O convênio não gerou custos aos cofres públicos.