NOVO HAMBURGO
Coluna Política – Novo Hamburgo
Por José B. Pinheiro
Comissão de ética e cassação – denúncia
Nos bastidores do legislativo hamburguense o assunto do momento são as acusações que pesam contra a vereadora Professora Luciana, do PT, que a coluna já noticiou, que vai enfrentar acusações que já estão também no Ministério Público Estadual, de que haveria a prática de “divisão de salário” entre assessores dentro do seu gabinete, além de acúmulo de remunerações da vereadora, enquanto professora, líder sindical e vereadora. A vereadora nega as acusações.
Comissão de ética e cassação 2 – batata assando
A batata da vereadora Professora Luciana (PT) está literalmente “assando” no ambiente político. Polêmica, e historicamente ligada a lideranças do PSOL, teria se filiado ao PT no intuito de conseguir legenda para sua eleição, já que o PSOL não consegue fazer um número de votos mínimo para conseguir uma cadeira no legislativo. A vereadora deve ter dificuldade até mesmo para conseguir o voto do colega vereador Ênio Brizola pela sua absolvição. A coluna escreve sua opinião levando em consideração de que o processo na Câmara é eminentemente político, ou seja, independente dos fatos em si, se os vereadores entenderem que há quebra de decoro, e 10 votarem pela condenação, ela poderá vir a perder o mandato.
Direito de constatar
O processo deve demorar, mas salvem esta coluna, e cobrem nossa opinião lá na frente. E já saibam, que caso chegue ao desfecho escrito (cassação), quem poderá assumir a vaga de vereador no lugar da vereadora, é o suplente de vereador Will Ferraz, hoje assessor da deputada estadual Sofia Cavedon (PT).
Errata
No tópico acima, publicado na edição desta semana do TH, erramos ao afirmar que Will Ferraz assumiria a vaga no caso de cassação de Luciana. Na verdade, quem assume é Emerson da Costa (PCdoB), que ficou com a primeira suplência da Federação PT-PCdoB em Novo Hamburgo.
“Sou o CEO de Novo Hamburgo”
O prefeito Gustavo Finck (PP) vestiu o linguajar empresarial em algumas reuniões que vem tendo na prefeitura, com entidades empresariais e lideranças do mesmo segmento, onde tem afirmado que se considera o CEO da prefeitura hamburguense. O CEO (Chief Executive Officer) é o cargo com maior autoridade dentro de uma empresa, responsável por definir estratégias, supervisionar operações e liderar a empresa em direção aos seus objetivos. Somente grandes empresas, incluindo multinacionais, costumam ter a figura do CEO. Mas na área pública, com mandatários eleitos pelo voto popular, não se costuma utilizar e vincular o nome “CEO” à função pública. Pode ser uma forma moderna do prefeito se apresentar aos interlocutores.
R$ 2 bi no ano, R$ 8 bi em quatro anos
Como Novo Hamburgo possui um orçamento anual de mais de R$ 2 bilhões, tendo desafios gigantescos pela frente, em várias áreas (previdenciária, saúde, infraestrutura, financeira, etc), bem que a cidade tem mesmo a necessidade de ter um CEO com conhecimento e competência para avançar em todos estes problemas. Para isto, o CEO precisa ter determinação, foco e fazer o que precisa ser feito, começando pela escolha da equipe e de todos os colaboradores, que deveriam obedecer ao mais alto critério profissional para suas contratações e avaliação de resultados.
O desejo do TH ao prefeito
A coluna deseja sabedoria ao nosso prefeito Gustavo Finck (PP), para quem sabe, preparar o próximo ano para que todos os moradores, verdadeiramente o enxerguem como um grande CEO, merecedor do pomposo e honroso título atribuído a si mesmo.
Qual a moral da história?
Um caso recente no mês de julho passado, deu conta de que Andy Byron, um CEO da empresa de tecnologia Astronomer, foi pego por uma câmera “ao vivo” abraçando e beijando uma mulher com quem trabalhava (diretora de RH e sua subordinada) na mesma empresa, em um show do Coldplay em Boston, nos Estados Unidos. O CEO era casado, e o fato de ter se envolvido com uma funcionária que era subordinada sua, e televisionado ao mundo, acabou por decretar sua demissão do cargo na organização. Moral da história: quanto mais alto o cargo, mais alto sua responsabilidade. Não importa sua importância na organização, um pequeno erro, as vezes pode ser fatal.
Denúncia falsa de racismo?
Corre nos bastidores do Centro Administrativo Leopoldo Petry, mais conhecido como o prédio da prefeitura hamburguense, que alguém que atua no 1º escalão do governo municipal, teria procurado uma pessoa que atuava como cargo de confiança, e convencido esta para formalizar uma denúncia de racismo contra outra pessoa que atua no nono andar da prefeitura. O objetivo desta pessoa do 1º escalão era derrubar a outra pessoa com a grave, porém falsa, denúncia.
Tiro saiu pela culatra
A pessoa que faria a denúncia de racismo contra outra colega desistiu da trama, e teria pedido a sua própria demissão do cargo de confiança que ocupava. Comenta-se que alguém até teria pensado em procurar o prefeito municipal para relatar a suposta falsa trama. Mas será que isso aconteceu de fato? Ninguém confirma. O que se sabe é que o prefeito Gustavo Finck (PP), recém-chegado de viagem à Colômbia, estaria ainda digerindo informações que circulam nos bastidores. Se recebeu ou não o recado, fica a incógnita. O alvo? Dizem que seria alguém bem próximo a ele.
Provérbios 27:17
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Expressão enraizada na cultura brasileira, frequentemente utilizada para enfatizar a ideia de que ações tem consequências.
Rachadinha derrubou vereador!
As vezes tão longe. Por vezes tão perto. O vereador afastado do mandato é da cidade de Sapiranga e filiado ao Partido Progressista. E quem promoveu a investigação e pediu o afastamento e o bloqueio de mais de R$ 50 mil em bens e valores do edil, para garantir restituição aos cofres públicos, foi o Ministério Público Estadual. O fato aconteceu na terça feira desta semana, e traz à lembrança uma “desgraçada prática” que acontece nas entranhas do poder legislativo, em todas as esferas (federal, estadual e municipal). Também há algumas semanas, um ex-vereador de São Leopoldo (Hitler Pederssetti, filiado ao Podemos) foi alvo de busca e apreensão na sua casa, por acusação de prática de “rachadinha” quando estava exercendo o mandato.
Em NH não deu nada?
Nossa cidade já foi palco de várias denúncias sobre o assunto em várias legislaturas passadas, com vários vereadores. Mas para lembrar um caso na legislatura passada (2021 a 2024), basta lembrar do ex-vereador pedetista Darlan Oliveira, que não se reelegeu, e que foi acusado pela ex-companheira, que, além de violência doméstica, também disse que ele praticava “rachadinha”. Em NH as acusações contra Darlan acabaram sendo arquivadas dentro da Câmara. A coluna busca saber se a ocorrência policial feita contra o ex-vereador chegou a gerar processo judicial contra o edil ou se foi arquivada.
Decisão Judicial
O Guarda Municipal Jonathan Selistre Machado foi reintegrado ao seu cargo, por força de mandado judicial, a contar de 09/09/2025.