Comusa celebra o Dia Mundial da Água 2024 abordando as mudanças climáticas

A água nos une, o clima nos move. Esse é o tema do Dia Mundial da Água 2024, escolhido pela Agência Nacional das Águas (ANA) pois a água e o clima estão presentes no cotidiano das pessoas e são fatores cruciais para o futuro da humanidade, sendo que a mudança climática afeta sobretudo grupos vulneráveis com falta de água para abastecimento, encarecimento de alimentos impactados por eventos climáticos e aumento de doenças. Para chamar a atenção de toda a comunidade, a data também serve para trazer à tona temas que relacionam os recursos hídricos e sua relação com nosso dia a dia. E, para a Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, não poderia ser um tema mais importante do que o clima.

Em 2023, a cidade enfrentou um dos períodos mais prolongados de cheia no Rio dos Sinos, atingindo a segunda maior marca da história da autarquia em sua captação, ultrapassando os 8 metros de altura. O abastecimento só não foi interrompido pelo trabalho realizado pelos servidores, ao longo de anos, que garantiu a manutenção da captação mesmo com as bombas praticamente embaixo d’água.

Antes disso, as duas maiores estiagens da história da Comusa foram registradas nos anos de 2020 e 2022, com recorde do menor nível do rio desde a fundação da autarquia. Com o alerta vermelho aceso, cabe aos municípios entenderem as mudanças climáticas, a influência do ser humano no meio ambiente, e realizar ações que possam antever os problemas, planejando para o futuro. “Esse é um tema muito caro para a Comusa desde que assumi a diretoria-geral, em 2018”, comenta o vice-prefeito e diretor-geral, Márcio Lüders. “Infelizmente, todo o trabalho que envolve a bacia do Sinos precisa envolver os municípios que utilizam o rio, além do governo do Estado. É um processo lento, que vai demorar para surtir o efeito. Mas, demos um primeiro passo e conquistamos, unindo as demais cidades, um estudo da Bacia do Sinos que está sendo licitado pelo governo estadual e deve nos dar os rumos para enfrentar as mudanças climáticas”, reflete Márcio.