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NOVO HAMBURGO

Mais de 130 animais já receberam tratamento através do Programa Municipal de Combate à Esporotricose

Distribuição de medicação integra o Programa Municipal de Combate à Esporotricose

A Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Diretoria de Bem-Estar Animal (DBEA) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMMADU), segue trabalhando para garantir o combate, prevenção e tratamento da esporotricose. A doença é causada por fungos do gênero Sporothrix, que vivem no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição. É uma micose que provoca feridas na pele e pode infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos. Nos gatos, as feridas ocorrem principalmente na região do focinho, patas e cauda.

Entre as ações já realizadas pelo Município, está a aquisição de medicação para tratamento da enfermidade, capacitação de profissionais da saúde e a criação do Programa Municipal de Combate à Esporotricose, que desde sua instituição em setembro já atendeu mais de 130 animais afetados pela doença. O tempo de tratamento varia conforme o animal e o estágio da doença, durando em média 4 meses, podendo ser reduzido para 2 a 3 meses em caso de diagnóstico precoce logo no estágio inicial da zoonose.

Uma das ações implementadas foi a aquisição de medicação antifúngica específica para o tratamento. A disponibilização gratuita é voltada para animais em situação de rua que vivem em colônias, de responsabilidade de ONG’s, protetores independentes e de tutela de pessoas em vulnerabilidade social inscritas no CadÚnico.

O medicamento utilizado tanto no tratamento para animais quanto em seres humanos é o itraconazol. O remédio é fornecido, de modo fracionado, a um responsável pelo tratamento do animal, após diagnóstico veterinário. A evolução do tratamento é acompanhada pela DBEA por meio de imagens enviadas pelo tutor antes de novo fornecimento da medicação.

O tratamento não pode ser interrompido em hipótese alguma sem autorização expressa do médico veterinário. Caso não alcance os resultados esperados e o animal venha a óbito, é necessário acionar imediatamente o Centro Municipal de Proteção Animal (CEMPRA), que fará o encaminhamento adequado.

A titular da DBEA, Greice Maciel, lembra que o animal não é o culpado pela doença, mas é uma vítima tanto quanto o ser humano, com direito ao tratamento digno. “Também orientamos que os tutores façam todo possível para manter seus animais em segurança dentro de seus pátios”, salienta.

Vale destacar ainda que a Secretaria de Saúde (SMS) promoveu no primeiro semestre capacitações dos agentes de saúde sobre identificação da doença, tanto em animais como em humanos. Informações pelo telefone (51) 99807-6436.

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