ESPORTE
Natação paralímpica garante manhã de inclusão e alegria nas Olimpíadas Escolares de Novo Hamburgo
O sábado (08/11) foi de muita diversão e descobertas para os alunos que participaram da etapa de natação das Olimpíadas Escolares, na modalidade paralímpica. A atividade ocorreu no Instituto Evangélico de Novo Hamburgo (IENH) Pindorama, no bairro Hamburgo Velho, e reuniu cerca de 40 crianças em uma manhã marcada por inclusão, acolhimento e alegria.
No início das atividades, os estudantes passaram por práticas de adaptação voltadas especialmente para aqueles que tinham pouco contato com a água. Espaguetes, boias e a orientação atenta dos professores garantiram segurança e confiança para que cada criança pudesse experimentar o ambiente aquático no seu próprio ritmo.
Entre os participantes estava Lucas Trevizani, de 8 anos, vivendo seus primeiros momentos na natação paralímpica ao lado do professor César. Para o pai, professor e psicólogo Tiago Trevizani, essa fase inicial é fundamental por respeitar o tempo e as necessidades de cada aluno. “É muito legal ver que eles têm essa proposta adaptada às necessidades de cada um, permitindo que experimentem e aproveitem a água de forma segura e acolhedora”, afirmou. Segundo ele, Lucas sempre teve afinidade com a água, e poder vivenciar a piscina agora em um contexto esportivo pensado para todas as crianças torna a experiência ainda mais especial.
De acordo com o coordenador do Departamento de Esporte Escolar da Secretaria Municipal de Educação (SMED), Renan Braga, cerca de 40 crianças participaram desta etapa, divididas em três grupos que vivenciaram a inserção na água de maneira totalmente lúdica. Ele explica que o processo começa com a adaptação individual, observando como cada criança reage e se desenvolve na piscina para, então, propor mergulhos, travessias sob as raias e pequenos deslocamentos. Tudo sempre pautado pelo respeito às possibilidades de cada participante.
Renan destaca que a interação tem sido extremamente positiva, com crianças e famílias engajadas e visivelmente felizes. “A proposta das Paralimpíadas não é competir, mas proporcionar uma vivência significativa, inclusiva e divertida”, reforçou. Para ele, ver tantas crianças experimentando a água pela primeira vez em um ambiente novo valoriza ainda mais essa experiência.