NOVO HAMBURGO
Prefeitura inicia período de testes para acompanhamento do Rio dos Sinos

Empresa de Portugal fará instalação de sensores em estação da Comusa, no bairro Lomba Grande
Integrando o novo Plano de Contingência de Novo Hamburgo, foi dado início nesta sexta-feira (23/05) ao processo que vai permitir o acompanhamento, em tempo real, do nível do Rio dos Sinos, volume de precipitação da chuva e a emissão automática de alerta para alagamento.
Hoje, uma equipe da Green Metrics, empresa de Portugal que possui uma divisão no Brasil, realizou uma visita técnica à Estação de Agua Bruta (EAB) da Comusa, em Lomba Grande. O objetivo era identificar locais para a instalação de equipamentos de medição oriundos de um projeto teste, de 90 dias, previsto para iniciar em junho.
Acompanhada pela diretora de Transformação Digital da Secretaria Municipal de Gestão, Governança e Desburocratização (SMGGD), Fátima Fraga, e o diretor da Defesa Civil, Gilson do Amaral, a equipe conheceu a estrutura do local, que capta a água consumida por todos os hamburguenses.
Segundo o engenheiro civil Antônio Andrade, representante da empresa, os aparelhos previstos para a estação, nesta fase de experimentação, são três sensores. “O primeiro é uma estação meteorológica, para entender o quanto está chovendo neste local. O segundo, é um medidor de lâmina d’água, para observar como o nível se altera de acordo com a precipitação. Já o terceiro,. é um de alerta de inundação que, ao ser submerso, emite um alerta para a Defesa Civil”, destaca Andrade.
Hoje Novo Hamburgo não conta com dados em tempo real e todas as informações são coletadas manualmente, colocando em risco os profissionais, principalmente, em período de fortes chuvas, como na catástrofe do ano passado. “Apresentamos uma ideia de solução tecnológica de prevenção e monitoramento de desastres naturais para Novo Hamburgo. Estamos realizando uma prova de conceito, junto à Comusa e a empresa, que está nos propondo alguns equipamentos, visando atender as demandas do Município”, explica Fátima Fraga.
Conforme Amaral, o Município quer modernizar a coleta de dados. “Fazendo os testes desses novos equipamentos, que é uma nova tecnologia, vamos beneficar tanto a Defesa Civil, quanto a Administração Municipal e a Comusa”, ressalta, explicando que o local foi escolhido justamente por ser onde as medições são realizadas até hoje.
