Servidores da Comusa passam por capacitação sobre PADs e sindicâncias

O terceiro encontro do “Mitos e verdades sobre PADs e sindicâncias” reuniu servidores da Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo nesta quinta-feira (11/09), no auditório do 10º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry. Promovido pela Secretaria de Gestão, Governança e Desburocratização (SMGGD), por meio da Diretoria de Procedimentos Disciplinares (DPD), o evento esclareceu dúvidas sobre os processos administrativos disciplinares (PAD) e como funciona o seu andamento.

“O objetivo é desmistificar alguns conceitos e trazer conhecimento para que todos saibam exatamente quais são seus direitos e também seus deveres. A Diretoria de Desenvolvimento Humano também está preparando um material de boas-vindas para os servidores que ingressam no serviço público”, comenta a titular da SMGGD, Andrea Schneider Pascoal. Os temas abordados incluem as diretrizes da Lei Municipal 333/2000, do Estatuto do Servidor.

Um PAD é um mecanismo formal utilizado para apurar a responsabilidade de servidores por infrações funcionais. O processo é organizado em três etapas: instauração, inquérito e julgamento, que podem resultar em arquivamento, advertência, suspensão ou até demissão. O procedimento busca respeitar o contraditório e a ampla defesa, assim como os prazos legais. “O foco é abordar os princípios da legalidade, moralidade e responsabilidade no serviço público”, amplia a diretora da DPD, Andressa Furlan.

O diretor-geral da Comusa, Paulo Kopschina, esteve presente na palestra. “São informações importantes para o devido funcionamento do serviço prestado pela companhia. Mas é importante destacar que os PADs não buscam punir, mas sim orientar sobre o que pode ser feito por cada servidor e evitar danos ao patrimônio público”, comenta o diretor. 

Emílio Kerber, diretor administrativo-financeiro da companhia, destacou ações tomadas pela Comusa desde o início do ano com relação à atuação dos colaboradores. “Nós chegamos e vimos diversos problemas envolvendo incongruências envolvendo as jornadas de trabalho. Para reduzir isso, instalamos relógios-ponto em diversos locais em que os servidores atuam. Desta forma, protegemos e valorizamos a imagem da companhia”, comenta Kerber.