NOVO HAMBURGO

Prefeitura formaliza adesão de Novo Hamburgo ao Programa Família Gaúcha

Evento de lançamento em Porto Alegre contou com a presença do governador Eduardo Leite e do prefeito Gustavo Finck

A responsável pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação (SDSH), Juciane Saul, oficializou nesta quinta-feira (18/09) a entrada de Novo Hamburgo no Programa Família Gaúcha, lançado durante cerimônia no Palácio Piratini, em Porto Alegre. A solenidade contou com a presença do prefeito Gustavo Finck, do governador Eduardo Leite e do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel.

Após a cerimônia, a assinatura do documento ocorreu no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF). A iniciativa prevê o acompanhamento de 10.048 famílias em situação de vulnerabilidade no Estado, por um período de dois anos. O programa contará com o apoio de agentes de desenvolvimento da família (ADF) designados para cada cidade, incluindo Novo Hamburgo. Esses profissionais são contratados por meio de organizações da sociedade civil (OSC) habilitadas pelo Estado.

“É uma conquista significativa para Novo Hamburgo, pois permitirá oferecer um atendimento diferenciado às famílias em condição de vulnerabilidade extrema”, destacou Juciane. O Município está entre as 92 localidades gaúchas selecionadas para o projeto. Ao todo, 143 cidades afetadas por situações de emergência ou calamidade devido às enchentes de 2024 se inscreveram, restando 51 como suplentes. “Queremos cuidar da nossa gente, especialmente aqueles que foram afetados pela catástrofe climática do ano passado, nas áreas ribeirinhas”, comenta Finck.

Em Novo Hamburgo, os atendimentos serão realizados nos bairros Canudos e Santo Afonso, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Cada agente poderá acompanhar até 32 famílias, o que pode resultar em uma distribuição variável de profissionais, conforme o número de núcleos familiares.

A contribuição da SDSH no programa é disponibilizar espaços para que os agentes possam atuar, dialogar e construir planos de acompanhamento junto aos servidores dos CRAS. Além disso, constituir um comitê local e outro municipal, com representantes de diversas áreas públicas. Os comitês contarão, além da secretaria, com membros de outras pastas da administração municipal.

O principal objetivo do programa é oferecer suporte às famílias em situação crítica. Para Fantinel, inserir os responsáveis desses lares no mercado de trabalho é fundamental para impulsionar a produtividade do Estado. “Precisamos acolher, incluir e fazer com que todos possam contribuir, garantindo dignidade às suas famílias e promovendo o desenvolvimento regional”, afirmou o secretário.

Na mesma linha, Eduardo Leite ressaltou os esforços do governo em políticas sociais, como o RS Social, o Minha Casa Minha Vida — em parceria com o Governo Federal — e, agora, o Família Gaúcha. “O Rio Grande do Sul enfrenta desafios demográficos, como o envelhecimento populacional e a diminuição da força de trabalho ativa. Estimular a inclusão e autonomia dessas pessoas é vital para o progresso coletivo”, concluiu o governador. O programa conta com um aporte de R$ 120,8 milhões, provenientes do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).

Sair da versão mobile